Projeto discute direitos das crianças e dos adolescentes

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio da Escola de Assistência Jurídica (Easjur/DPDF), lançou a terceira edição da série “Você não sabe? A Defensoria te ensina”, nesta quinta-feira (5/6). O material dedicado aos direitos das crianças e dos adolescentes marca um novo espaço de conteúdo dedicado à concretização da prioridade absoluta desse público, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A série tem o objetivo de reverter comportamentos que geram a hiperjudicialização das relações humanas, por meio de uma linguagem didática, simples e acessível. Produzida com base na vivência da DPDF em todas as áreas de atuação da instituição, tem como intuito alertar a população sobre o risco da adoção de informações e comportamentos equivocados, além do efeito que isso gera no trato diário do sistema de justiça. O material reúne 50 realidades cotidianas em que a desinformação custou caro demais: infâncias interrompidas, juventudes comprometidas e famílias em sofrimento por decisões equivocadas, e revela que a solidariedade, a superação e uma justiça humanizada têm o poder de reconstruir caminhos.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a educação em direitos é o primeiro passo para a garantia de justiça e cidadania. “A experiência prática da Defensoria Pública está agora traduzida em conteúdo educativo. Cada pergunta respondida é fruto da escuta ativa de quem vive os desafios da Justiça no cotidiano, garantindo que o material reflita a realidade da população”, afirma.

A defensora pública com atuação no Núcleo de Assistência Jurídica da Infância e Juventude, titular da 4ª Defensoria Infracional e autora da terceira edição da série, Leandra Paroneto, reforça que a educação em direitos é uma maneira de transformar a relação entre o cidadão e o sistema de justiça, tornando-a mais consciente, respeitosa e eficaz. 

“A série traduz, de forma clara, dúvidas que muitas famílias enfrentam no dia a dia. Com isso, fortalecemos a proteção integral de crianças e adolescentes e contribuímos para que seus direitos sejam efetivamente garantidos, seja de forma judicial ou extrajudicial”, finalizou.

*Com informações da DPDF

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