BRCVB marca presença em plenária anual da Aliança Empresarial de Mulheres do BRICS

O Brasília e Região Convention & Visitors Bureau (BRCVB) marcou presença na plenária anual da Aliança Empresarial de Mulheres do BRICS (WBA, na sigla em inglês, @bricswba) nesta sexta-feira (04). A participação, com representação de Claudia Maldonado, vice-presidente de Relacionamento Institucional da @unedestinos, reforça o papel de Brasília como polo estratégico de turismo, negócios e articulação internacional.
O BRCVB assumiu a liderança do eixo de Turismo da Aliança, coordenando os trabalhos de cooperação com os países do bloco: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos. Essa posição estratégica fortalece a atuação de Brasília como referência internacional na formulação de políticas públicas e na promoção de um turismo mais justo, inclusivo e sustentável. Os representantes realizaram um debate com foco na importância da promoção do empreendedorismo feminino.
Segundo a Organização Mundial do Turismo (UNWTO), as mulheres representam cerca de 54% da força de trabalho global no turismo. No entanto, eventos recentes como a pandemia de Covid-19 — que causou uma queda de 53% nos gastos turísticos em 2020 — evidenciaram a vulnerabilidade dos elos da cadeia produtiva, especialmente aqueles liderados por mulheres. A boa notícia: o setor se recuperou totalmente até o final de 2023, e novas tendências abrem caminho para transformações positivas.

Turismo ambiental, de saúde, de experiências, comunitário e de nômades digitais são tendências crescentes que apontam oportunidades reais para os países do BRICS+. Com o Fórum Econômico Mundial (WEF) projetando crescimento para os próximos 10 anos, é essencial que os governos do bloco adotem medidas para fortalecer a equidade de gênero no setor.
Para acompanhar esse crescimento e garantir equidade de gênero, a WBA BRICS+ propôs uma série de recomendações aos governos do bloco, incluindo:
- Capacitação e formação continuada;
- Cooperação técnica em transporte e segurança;
- Acesso a financiamento para negócios liderados por mulheres;
- Adoção de critérios de igualdade de gênero em contratos públicos;
- Mapeamento de lideranças femininas no setor;