O Distrito Federal avançou nas políticas públicas de acolhimento e proteção de pessoas em situação de mobilidade ao instituir o Comitê Distrital para Apoio a Migrantes, Refugiados e Apátridas. A cerimônia de instalação ocorreu na última semana no auditório da Adasa.

Criado por decreto em 2023 e reformulado em 2024, o comitê tem como missão desenvolver a política distrital de apoio a migrantes, consolidando-se como um espaço democrático capaz de propor soluções e articular ações concretas em defesa dessas pessoas. As reuniões serão mensais e abertas à participação de toda a comunidade interessada no tema.

“A criação deste comitê representa um verdadeiro compromisso com os direitos humanos, a diversidade cultural e a dignidade de cada pessoa que escolheu ou precisou fazer do Distrito Federal o seu lar”, destacou Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania.

Segundo Eliane Alves, coordenadora do comitê e gerente de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Sejus-DF, “que nosso trabalho seja marcado pela cooperação, respeito e construção de caminhos que garantam cidadania e oportunidades para todos”.

Dados do Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra) apontam que mais de 1.100 estrangeiros solicitaram registro de residência no Distrito Federal apenas neste ano. A Sejus-DF oferece acolhimento a migrantes por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), responsável por coordenar ações de prevenção e combate ao tráfico de pessoas. Entre as iniciativas estão atividades educativas, capacitação profissional, apoio logístico e administrativo, além da promoção de eventos relacionados à Semana do Migrante.

Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania