Conselhos comunitários de segurança mobilizam mais de 3 mil pessoas em 2025

Um levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) revelou que, entre janeiro e maio deste ano, 3.064 pessoas participaram das 98 reuniões realizadas pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). Esses encontros resultaram na formalização de 1.100 demandas encaminhadas aos órgãos competentes, contribuindo para uma gestão mais participativa da segurança pública.

A participação social é um dos pilares da política Segurança Integral, coordenada pela SSP-DF, que busca aproximar a população das decisões que afetam diretamente a segurança das regiões administrativas. Com reuniões mensais abertas ao público, os Consegs funcionam como espaços de diálogo direto entre moradores, lideranças comunitárias, forças de segurança e órgãos públicos.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, “os dados reforçam o papel estratégico dos Consegs dentro do Segurança Integral, que é onde a política pública se conecta à realidade do cidadão. Essa escuta ativa, regionalizada e constante permite ações mais efetivas e preventivas. A participação da comunidade tem sido fundamental para tornar a segurança pública mais próxima, ágil e resolutiva.”

Os temas abordados nas reuniões variam desde perturbação do sossego e iluminação pública até a segurança nas proximidades de escolas e a proteção da população em situação de rua. As demandas registradas são acompanhadas pela Subsecretaria dos Conselhos Comunitários de Segurança (Subconsegs) até o retorno oficial à comunidade. A Polícia Militar do DF, por exemplo, apresentou o maior índice de resolutividade: 64% das 137 solicitações recebidas até maio foram atendidas.

Atualmente, o Distrito Federal conta com 42 Consegs ativos, sendo 36 em áreas urbanas e seis em regiões rurais. Devido à crescente adesão e à complexidade das demandas, a SSP-DF estuda a criação de mais seis conselhos, tanto em áreas urbanas quanto rurais.

O secretário Sandro Avelar destaca que “temos observado uma expansão natural dos Consegs, inclusive no campo, o que motivou a criação do eixo Campo Mais Seguro, dentro da nossa política de segurança integral. A realidade das áreas rurais exige estratégias específicas, e os Consegs são a base para entendê-las e atuar com eficiência.”

Paulo André Monteiro, subsecretário dos Consegs, reforça a importância da participação social: “A participação expressiva nas reuniões dos Consegs mostra como a segurança pública é uma preocupação central da sociedade. Quando a população se envolve, fortalece o trabalho das forças de segurança e do governo. Os Consegs ampliam essa voz e dão mais representatividade às demandas da comunidade.”

Além de funcionarem como canais de escuta, os Conselhos têm impacto direto em decisões do governo. Um exemplo recente foi a elaboração da portaria que regulamenta o horário de funcionamento das distribuidoras de bebidas, resultado de demandas recorrentes discutidas nas reuniões dos Consegs.

Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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