O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou, nesta segunda-feira (18), oito pessoas envolvidas no golpe do falso boleto, alvo da operação Fake Bank Slip. Os denunciados podem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, os crimes ocorreram entre maio de 2022 e julho de 2025. Parte do grupo criou sites falsos que simulavam plataformas de instituições financeiras. As vítimas solicitavam boletos para pagar prestações atrasadas, quitar financiamentos ou contratar serviços, mas, após o pagamento, percebiam que haviam caído em um golpe.

Além disso, os suspeitos atraíam vítimas por meio de anúncios falsos de negociação de dívidas. Os interessados eram direcionados para conversas via WhatsApp, onde, após negociação, recebiam boletos emitidos em contas “ponte”. Entre maio e agosto de 2022, mais de 140 boletos falsos foram emitidos, gerando R$ 23.900,00 em pagamentos. Como o grupo atuava há anos, o prejuízo total é estimado como muito maior.

Felipe Dias Moreira, Rodrigo Dias Moreira, Amaury Mendes dos Santos, Henrique Carvalho Ferreira e Kleber Lucas Martins dos Santos estão presos preventivamente. Bruna Dias da Silva e Noemy Lima dos Santos foram liberadas, pois são responsáveis pelos cuidados dos filhos. O líder do grupo, Callebe Ribeira da Silva, segue foragido.

A operação Fake Bank Slip foi deflagrada em 29 de julho pela Polícia Civil, com cumprimento de oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Mais de R$ 20 mil em espécie, celulares dos suspeitos e cartões bancários em nome de terceiros foram apreendidos.

Com informações do MPDFT