Programa monitora mamíferos de grande e médio portes no DF

Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental oficializou, por meio de instrução normativa, o Programa de Monitoramento de Fauna com foco em médios e grandes mamíferos, transformando uma iniciativa criada em 2014 em política pública permanente e estruturada. O objetivo é garantir acompanhamento técnico contínuo de espécies emblemáticas do Cerrado, como lobo-guará, tamanduá-bandeira, onça-parda e jaguatirica.

A metodologia do programa inclui o uso de armadilhas fotográficas e protocolos científicos padronizados, permitindo a formação de séries históricas essenciais para decisões de gestão em unidades de conservação e políticas ambientais. A ação prevê participação de instituições de ensino, organizações da sociedade civil e servidores, fomentando ciência colaborativa e engajamento social.

Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida reforça o papel do DF na proteção ambiental. “Reflete o compromisso da nossa gestão com a conservação do Cerrado e fortalece o protagonismo do DF na preservação do meio ambiente”, disse.

Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a formalização representa um marco. “A biodiversidade é um patrimônio do povo do DF. Este é um passo decisivo para consolidar políticas públicas baseadas em dados e planejamento, pensando nas próximas gerações”, afirmou.

A técnica Marina Motta, da Gerência de Fauna Silvestre, destaca que a institucionalização garante continuidade, governança e transparência. O programa será gerido por comissão técnica responsável por supervisionar planos de trabalho, validar dados e propor ajustes metodológicos.

Alinhada à Agenda 2030 da ONU (ODS 15 – Vida Terrestre), a iniciativa deve servir de referência para outros estados e reforçar a imagem do Distrito Federal como líder na conservação da fauna do Cerrado.

Com informações do Brasília Ambiental


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