Revalidação do tombamento do Teatro Dulcina de Morais e do legado da atriz reforça compromisso com o patrimônio cultural do DF – SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA

Na manhã de 3 de fevereiro de 2025, o Distrito Federal celebrou a revalidação do tombamento do emblemático Teatro Dulcina e seus acervos, assim como a inscrição do ideário da atriz como Patrimônio Imaterial do DF, reafirmando o compromisso da gestão pública com a preservação do patrimônio cultural e artístico da região.

 

O reconhecimento foi possível, após uma votação histórica e unânime do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (CONDEPAC), órgão colegiado, com composição paritária entre o Poder Público e a sociedade civil, vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (SECEC). Foi a primeira vez que o CONDEPAC revalidou um tombamento no DF.

 

Em cerimônia realizada no auditório da Biblioteca Nacional, representantes do setor cultural, autoridades e membros da comunidade se reuniram para comemorar o reconhecimento histórico e cultural conferido ao espaço e à carreira de Dulcina de Morais.

 

O evento marcou um momento de reflexão sobre a importância da memória e da identidade cultural na construção de uma sociedade que valoriza suas raízes artísticas.

O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, presidente do CONDEPAC destacou a relevância da medida para o cenário cultural local. “A revalidação do tombamento é um ato que transcende a proteção física do patrimônio. Ela representa o reconhecimento da importância histórica do nosso teatro e do legado inestimável da atriz Dulcina de Morais, que dedicou sua vida às artes e contribuiu significativamente para a cultura brasileira”, afirmou Abrantes.

Segundo o secretário, o tombamento não só protege a memória de Dulcina, mas também impulsiona novas iniciativas de valorização cultural, estimulando a criação de programas educativos e artísticos que aproximem a população do universo do teatro e da performance. “Este ato tem uma importância muito significativa, pois é a primeira revalidação de tombamento que realizamos aqui. Sem falar que todos nós que temos uma relação afetiva com a cultura temos que entender a figura de Dulcina de Morais – não apenas pela grandiosa atriz que foi, mas a grande ativista, articuladora, enfim, a grande defensora dos artistas”, completou Abrantes.

 

A revalidação contou ainda com a presença de historiadores, artistas e representantes de entidades culturais, que enfatizaram a importância do tombamento para a preservação das narrativas que construíram a identidade cultural do Distrito Federal. Entre discursos emocionados, enfatizou-se que iniciativas como essa são fundamentais para manter viva a memória dos grandes nomes das artes brasileiras e para incentivar futuras gerações a se engajarem na cultura local.

 

“O tombamento nada mais é do que o Estado enfatizar que aquele acervo precisa ser preservado. Quando reafirmamos isso, damos ainda mais importância, importância institucional, pois é o Estado reconhecendo a excelência do que temos em mãos. O que pretendemos é reavivar, reacender a chama de Dulcina para que ela não se apague mais”, disse o Subsecretário do Patrimônio Cultural e conselheiro do CONDEPAC, Felipe Ramon.

 

Com essa ação, a administração do Distrito Federal reafirma seu compromisso com a proteção do patrimônio artístico e cultural, garantindo que espaços históricos continuem a ser fontes de inspiração e referência para toda a sociedade. A revalidação do tombamento do Teatro e do legado de Dulcina de Morais é, assim, celebrada como um marco na trajetória de preservação e valorização da cultura no DF.

 

Para mais informações sobre os projetos e iniciativas do setor cultural, os interessados podem acessar os canais oficiais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

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