Saúde do DF discute estratégias para melhorar plano de ação contra sarampo

Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Ministério da Saúde, promoveu nesta terça e quarta-feira (2 e 3) o Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, com foco no enfrentamento do sarampo. O evento reuniu gestores e profissionais da Atenção Primária, Secundária e da Vigilância em Saúde para compartilhar experiências e colocar em prática o plano de contingência contra a doença.

“Esse evento é um momento oportuno para testar nosso plano de resposta ao sarampo, garantindo que não haja barreiras técnicas no enfrentamento da doença. É o momento de verificar se as estratégias estão funcionando, demonstrando cuidado com a população”, destacou o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins.

Neste ano, o DF registrou um caso de sarampo em uma paciente com histórico de viagens internacionais. Além disso, há notificações da doença em outros estados brasileiros, reforçando a necessidade de vigilância contínua e articulada. Segundo Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, a iniciativa permite preparar canais de comunicação, padronizar fluxos e desenvolver estratégias mais eficazes no combate à doença.

Ação na prática

O simulado utiliza a metodologia de “mesa” para capacitar profissionais, permitindo a avaliação do plano de resposta e debates sobre comunicação de risco e combate à desinformação sobre o sarampo. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, a preparação das equipes de saúde foi decisiva para que o caso registrado no DF não gerasse casos secundários. “A resposta rápida e integrada entre vigilância epidemiológica e assistência, especialmente da Atenção Primária, foi fundamental para controlar a situação”, afirmou.

Doença perigosa

O sarampo é altamente contagioso e pode causar complicações graves e óbitos, especialmente em crianças. A prevenção é feita por meio da vacinação com a tríplice viral, que também protege contra rubéola e caxumba. Crianças devem receber a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Adolescentes e adultos até 29 anos precisam de duas doses, enquanto pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose.

O caso confirmado no DF foi de uma mulher de 30 a 39 anos, cujos primeiros sintomas surgiram em fevereiro. O diagnóstico foi confirmado após exames no Laboratório Central do DF (Lacen-DF) e na Fiocruz-RJ. A paciente não precisou de hospitalização e evoluiu sem complicações.

Locais de vacinação de rotina contra o sarampo no DF podem ser consultados aqui.

Com informações da Agência Brasília


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