Zoológico de Brasília inicia congresso com debates sobre conservação

O primeiro dia do 48º Congresso da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) reuniu autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), estudantes, pesquisadores e profissionais do mundo todo que se dedicam à proteção da biodiversidade. O evento, que aborda a importância de uma gestão eficiente e planejada para maximizar o impacto dos zoológicos na conservação, é realizado na União Pioneira de Integração Social (Upis), desta terça-feira (10) a sábado (14).

“Temos um papel fundamental na conservação e pesquisa e teremos um evento com muita troca de experiência. É o momento de nos fortalecermos como instituição”, destaca o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto.

A presidente da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, Nancy Banevicius, comentou que o tema do congresso vem de uma demanda que tem recebido de todos os parceiros: comunicação. “As instituições desenvolvem grandes trabalhos, mas talvez não estejamos conseguindo atingir todos os públicos com a nossa missão”, enfatizou.

Na palestra de abertura, Paula Cerdán, da World Association of Zoos and Aquariums (Waza), destacou como os zoológicos podem atuar como pontes entre ações de campo e sob cuidados humanos para a conservação de espécies.

Nas palestras foi destacado que a forma de conservação das espécies precisa evoluir

“Aparentemente, precisamos mudar drasticamente a forma como estamos conservando as espécies. Se não, não iremos ver as coisas mudarem. Precisamos investir em soluções sustentáveis e nos certificar de que a conservação é uma responsabilidade compartilhada”, comentou Paula.

Em seguida, Raymond van der Meer, da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (Eaza), apresentou a importância das parcerias entre zoológicos e aquários no desenvolvimento de estratégias de manejo populacional voltadas à conservação de espécies ameaçadas.

“Precisamos convidar ativamente os profissionais, estudantes e todos ativos na causa para trabalharmos juntos na conservação. Há muito para falar sobre nossos programas e quanto deles são críticos para a sobrevivência das espécies”, finalizou Raymond.

Artigos destacam atuação dos profissionais

O primeiro dia do evento ainda contou com exposição de trabalhos científicos

O primeiro dia do evento ainda contou com exposição de trabalhos científicos de estudantes de graduação, pós-graduação, docentes do ensino superior, pesquisadores, profissionais de zoológicos ou aquários.

As áreas de conhecimento dos trabalhos expostos são: biologia, comportamento e bem-estar animal, medicina veterinária, educação ambiental, nutrição ambiental e gestão de zoológicos e aquários.

De acordo com o diretor-presidente, Wallison Couto, a participação das pesquisas científicas e tecnológicas engrandecem o congresso e abrem espaço para que os estudantes também façam parte do evento. “É uma oportunidade para todos aprenderem juntos ao longo dos quatro dias de evento”, comentou.

Confira programação completa do congresso.

*Com informações do Jardim Zoológico de Brasília

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